domingo, 25 de novembro de 2007

Livros

"É muito difícil exigir a uma pessoa que não teve estímulos para a leitura enquanto criança, e que mal goza do seu tempo de lazer que leia. A educação precária que temos, e o analfabetismo funcional de muitas pessoas distancia-as dos livros. É triste mas é mesmo assim. Numa sociedade de consumo rápido, a proposta é a de comprar um produto- consumir- comprar outro produto. É tudo feito à velocidade da luz, vivemos num novo contexto social que faz de nós, autênticos playboys das coisas materiais., só queremos coisas de ingestão fácil e rápida. Por isso para as pessoas os livros são coisas desinteressantes. Roubam-lhes muito tempo e exigem esforço mental. È mesmo muito difícil os livros competirem com a televisão, Internet, playstations etc.
Grande parte dos livros poderia de facto ter metade das páginas que têm, em alguns nota-se mesmo que o escritor “apalhou” aquilo para que a sua obra pudesse ser “encadernável”. É até provável que até seja uma exigência das editoras que muitos livros têm um número de páginas “palpável”. De facto um livro com 20 ou 30 páginas nem parece livro, é como um álbum com 5 músicas, um EP. O álbum que não conta.
Mas se calhar esta aproximação dos livros às pessoas (sem aligeiramento) seria importante. Ler é muito importante porque estimula a nossa imaginação, e auxilia-nos a buscar/conhecer soluções para os problemas. Os bons livros têm um nível de profundidade que a Televisão ou até os Jornais não nos consegue dar. Os telejornais podem-nos Informar, os livros Formam-nos e Informam-nos.
Não há nada mais secante que ler um livro que não nos cativa, por isso costumo dizer às pessoas que não têm muitos hábitos de leitura para lerem livros sobre temas que lhes interessem. Se gostas de futebol começa por ler livros sobre futebol, se gostas de cinema lê livros sobre cinema e assim por diante. Especializa-te na área que gostas. Se gostas de futebol tenta ser um erudito do ramo. Lê todos os livros que puderes.


Há certamente 1000 fascínios no mundo das coisas rápidas, mas não há nada mais fascinante que o Mundo das coisas que duram. "

sábado, 24 de novembro de 2007

"Metade dos nossos erros na vida nascem do facto de sentirmos quando devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir. "
(J. Collins)